top of page

Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico no município de Presidente Castelo Branco, Paraná

Entre os dias 30 de novembro e 02 de dezembro a equipe da Fercant & Yahto Consultoria Científica esteve no município de Presidente Castelo Branco, realizando atividades de Avaliação de Impacto ao Patrimônio Arqueológico (AIPA) em uma área onde será implantado o futuro empreendimento da Subestação de Energia (SE) 34,5kV Castelo Branco, sob responsabilidade da Copel Distribuição S.A.


De acordo com o previsto no projeto de pesquisa, foram realizadas atividades de prospecção arqueológica intensiva na Área Diretamente Afetada (ADA) pelo empreendimento, incluindo a abertura de 05 poços-teste e caminhamentos sistemáticos (ADA e AID), com o objetivo de verificar a presença ou ausência de vestígios arqueológicos, tanto na superfície quanto na subsuperfície. Os procedimentos de campo foram documentados através de extenso registro fotográfico e o preenchimento de fichas de campo, a fim de contextualizar a paisagem e avaliar o potencial arqueológico do local de pesquisa, visando compor o relatório final a ser apresentado ao IPHAN. Como resultado, não foram identificados vestígios arqueológicos de qualquer natureza ou locais com potencial para a presença de sítios arqueológicos relacionados a ocupações humanas pretéritas nas áreas de influência do empreendimento (ADA e AID).


Registros fotográficos da Pesquisa arqueológica em campo: verificação de material em superfície, investigação do sedimento e visão geral de como é um poço teste realizado em subsuperfície.


Associado ao desenvolvimento das atividades de campo, a equipe da Fercant & Yahto realizou ações de esclarecimento e divulgação da pesquisa. Nesse aspecto, foram distribuídos o total de 200 exemplares do folder de divulgação - Patrimônio Cultural: conhecer para preservar! no qual são apresentados e ilustrados conceitos sobre patrimônio cultural, arqueologia, legislações de proteção ao patrimônio arqueológico e a pesquisa arqueológica em empreendimentos inseridos no licenciamento ambiental.


Foram contemplados com a distribuição do referido material a Secretaria Municipal de Educação, Esporte, Cultura, Lazer e Turismo, estabelecimentos comerciais, moradores do município e a COPEL, empresa responsável pelo empreendimento.

Fotos das ações de esclarecimento e divulgação da pesquisa: entrega de folder a Secretaria de Educação (Roselene Alves dos Santos, secretária), à Biblioteca Pública José de Alencar (Emilene Suzy de Oliveira, pedagoga), Vanessa Pereira da Silva, Rômulo Pires e Wellinton de Souza da Agro Luna, Silvana Stravati do Restaurante Stravati, Ana Paula dos Santos, Fernando Agostini, Dirceu dos Santos e Sr Adão de Oliveira do Posto Figueira.


Para a Biblioteca Pública José de Alencar, além da entrega do material de divulgação, foi realizada a doação de 07 livros impressos, que abordam conceitos introdutórios sobre arqueologia, evolução humana, pré-história geral, pré-história do Brasil e a temática indígena em sala de aula. A biblioteca encontra-se instalada nas dependências do Colégio Estadual Maria Carmella Neves de Souza juntamente com o Memorial Professora Maria Carmella. No local, além do acesso aos livros, os visitantes podem conhecer um pouco sobre a vida e a obra da professora, através da exposição permanente de seus objetos pessoais.


Livros doados para a Biblioteca e área expositiva do Memorial Maria Carmelia.


Diante disso, ressalta-se ainda, que as ações realizadas no âmbito do projeto, além de atender as exigências legais da pesquisa arqueológica no âmbito do licenciamento ambiental, contribuíram também, para a divulgação da arqueologia e a conscientização sobre a importância da proteção e preservação do patrimônio arqueológico brasileiro. Participaram das atividades de campo, o arqueólogo coordenador geral Fernando José Cantele e a pedagoga Adriana dos Santos da Silva.


Esta pesquisa arqueológica, assim como as demais realizadas pela Fercant & Yahto Consultoria Científica, está prevista na Instrução Normativa/IPHAN nº 001, de 25 de março de 2015, a qual dispõe sobre “os procedimentos administrativos a serem observados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional nos processos de licenciamento ambiental” e visou atender ao disposto na legislação que trata da proteção e preservação do patrimônio arqueológico, em especial a Lei nº 3.924, de 26 de julho de 1961 que “dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos” e o Art. 216 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 que trata do patrimônio cultural brasileiro de natureza material e imaterial. O projeto de avaliação de impacto ao patrimônio arqueológico (PAIPA) foi realizado após a autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), por meio da portaria de pesquisa nº 62, de 14 de outubro de 2022, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 17 de outubro de 2022.


12 visualizações0 comentário
bottom of page